Transformador, envolvente e belo é apreciarmos uma obra musical, apresentada em um espetáculo com uma orquestra, big band, banda ou coral e impossível não perceber a figura do líder musical, o maestro.
Nos deliciamos com os solos individuais ou de determinado naipe, nos transportamos para um mundo mágico construído a partir de sugestões de um compositor e ou arranjador.
O processo funcional de um concerto ou espetáculo, envolve inúmeros personagens essenciais para a sua realização, passando pela produção, contrarregra, montador, iluminador, sonoplasta e músicos/artistas.
Mas existe uma peça fundamental nesse processo, não de forma casual, mas de fato com função determinante para o resultado dessa combinação entre composição, arranjador, intérpretes, produção e plateia, o maestro.
Contudo, para os leigos, o maestro é o “balançador de braços”, mas ao observar mais atentamente, compreenderemos que o maestro vai muito além de belos gestos à frente de um grupo musical. O maestro é o elo entre músicos e plateia, ele é a ponte entre a razão e a emoção, ele é o primeiro ouvido do público.
O maestro é o responsável por traduzir a inspiração de um compositor, absorver toda a riqueza técnica eternizada através do mapa musical (partitura) e conduzir a interpretação coletiva, advinda da individualidade de seus músicos e assim, presentear o público com essa música transformadora, envolvente e bela!
É muito interessante compreendermos a natureza desta função na música, pois todos nós nessa vida em determinado momento, seremos o maestro dentro de algum segmento, seja familiar, profissional ou empresarial e aí é chegada a hora de exercer essa liderança com sensibilidade, firmeza e maestria, ou apenas “balançar os braços”.
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